Autor. Luís MoreiraAno de 1998
Atrás das estrelas, que começavam a acender-se à medida que nos afastamos da cidade, saímos, por volta das duas, aconchegadas pela noite cálida e serena. Seguimos em direcção ao estradão dos Lobos, junto ao vale do rio de Onor, banhado, aqui e ali, pelo luar. A aragem da noite é surpreendentemente cheirosa e, no silêncio do restolho, vislumbramos qualquer coisa a brilhar que, de rompante, se atravessa no caminho... é uma cerva e a sua cria... que se esquivam de novo para a escuridão dos castanheiros. (...) ** Breve extrato do « Prefácio »
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