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25/09/2024

A METAMORFOSE

 

Autor. Kafka ( Franz Kafka )

Título original. Die Verwandlung

Tradução de J. A. Teixeira Aguilar

Mês e ano  desta edição. Julho de 1975

Franz Kafka nasceu em 1883, em Praga, no seio de uma família da pequena burguesia judia de expressão alemã. Começou a escrever os seus primeiros textos em 1904. Em 1906, terminou os seus estudos universitários, doutorando-se em Direito. Em vida, publicou apenas sete pequenos livros e alguns textos em revistas. De entre estes livrinhos e textos, destaca-se A Metamorfose, que veio a lume em 1915. Esta pequena novela viria a afirmar-se como uma das suas obras de referência. A 3 de junho de 1924, não resistindo à tuberculose diagnosticada em 1917, morre em Kierling, a poucos quilómetros de Viena, deixando três romances fragmentários, que seriam publicados postumamente pelo seu amigo e testamenteiro Max Brod: O Processo (1925), O Castelo (1926) e América (1927), a que se seguiram volumes com contos, cartas e diários. A sua obra, centrada no homem solitário moderno, refém de uma vida absurda, tornar-se-ia uma das mais influentes do mundo literário do século xx.

 “A Metamorfose, em alemão Die Verwandlung, foi escrito durante o Outono de 1912 e publicado em Leipzig em Outubro de 1915. Em 1917, [Kafka] tossiu sangue, e o resto da sua vida, que se prolongou por sete anos, foi pontuado por estadas periódicas em sanatórios da Europa Central. Nesses últimos anos da sua breve existência (morreu com quarenta anos), viveu uma feliz aventura amorosa com a amante em Berlim, em 1923, perto do lugar onde eu vivia. Na Primavera de 1924, foi internado num sanatório próximo de Viena, onde morreu a 3 de Junho, de tuberculose da laringe. Foi enterrado no cemitério judeu de Praga. Pediu ao amigo Max Brod para queimar todos os seus escritos, mesmo os textos publicados. Felizmente, Brod não acedeu aos desejos do amigo. […]
Prestemos atenção ao estilo de Kafka. Na sua claridade, no seu tom preciso e formal, em agudo contraste com o assunto tenebroso do conto. Não há metáforas poéticas a adornar esta severa história a preto-e-branco. A nitidez do seu estilo sublinha a riqueza perversa da sua fantasia. Contraste e unidade, estilo e assunto, trama e forma, alcançam aqui uma coesão perfeita.”   [Do Prefácio de Vladimir Nabokov].

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