Autor.
Júlio Dantas
1ª Edição.
Editora. Apenas Livros
Ano 2008
Os Portugueses bateram-se muito e tiveram fama de se bater bem.
Apesar disso, o duelo, como instituição regular, não existiu entre nós. O
combate singular como o institui a Idade média, regido por um
cerimonial complexo, sujeito a regras, a princípios, a convenções,
movido a trombetas de prata e vozes de arauto, criação feudal de origem
borguinhoa, nunca pôde radicar-se em Portugal.
O nosso duelo revestiu sempre, através de todos os tempos, a forma
simplista, elementar, imediata, duma agressão provocada e repelida. Foi
uma " briga" e não uma " cerimónia ".