A que aqui apresento faz parte do meu acervo.
Trata-se de um exemplar belíssimo cuja origem remonta ao
Mesozoico.
Amonite. |
Os amonóides (do latim científico Ammonoidea), também chamados de amonites, constituem um grupo extinto de moluscos cefalópodes surgido no período Devónico e que desapareceu na extinção K-T, no final do Cretácio que também vitimou os dinossauros. [1][2]
As amonites eram animais marinhos, que ocupavam o nicho ecológico das atuais lulas. Tinham dimensões muito variáveis, desde alguns centímetros a um metro de diâmetro. O animal vivia dentro de uma concha espiralada de natureza carbonatada, semelhante à dos nautilóides atuais.
As conchas de amonite são um tipo comum de fóssil em formações marinhas do Mesozoico. Em estratigrafia, as amonites são consideradas excelentes fósseis de idade.
As amonites viviam no meio aquático e eram carnivoras, usavam os seus tentáculos como pés para se deslocarem
Há evidências de dimorfismo sexual nos fósseis de amonites, sendo as conchas dos machos, em geral, menores e mais ornamentadas que a das fêmeas. Estes exemplos, evidentes por exemplo no género Kosmoceras, foram classificados de início como espécies e mesmo géneros
diferentes, mas a inexistência de formas intermédias, a sobreposição
espacio-temporal dos achados e a proporção entre formas macho e formas
fêmea, suportam a hipótese de dimorfismo sexual.
Fóssil de Ortosphynctes sp encontrado na Serra de Montejunto em Portugal
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