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29/04/2025

JORGE JARDIM AGENTE SECRETO

 

Autor. José Freire Antunes

3ª Edição. Ano de 1996

Bertrand Editora


Jorge Jardim foi um homem de sete ofícios e de sete faces: Subsecretário de Estado entre 1948 e 1952, gestor de empresas de Manuel Boullosa e António Champalimaud, mensageiro de António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano junto de Hastings Banda, cônsul do Malawi na Beira, planeador de golpes de Estado e de incursões, chefe de tropas especiais sem ser militar, tutor de serviços de informação, promotor de acções de desestabilização nos países vizinhos de Angola e de Moçambique, aventureiro de mil peripécias.

Foi uma figura controversa, suscitou grandes afeições e grandes repulsas, fazia a diferença e a quase ninguém era indiferente. Foi um indivíduo invulgar, quer nos seus atributos visíveis, quer nas suas obscuras deambulações e características, e difícil de enquadrar nas tipificações clássicas da psicologia. Verdadeiramente só perseguiu aquilo que lhe escapou, teve Moçambique a seus pés e morreu, quase sozinho e de mãos vazias, em busca das oportunidades perdidas.

Este livro baseia-se em documentação inédita de vários arquivos e em dezenas de entrevistas, correspondentes a três anos de pesquisa e a milhares de horas de gravação de testemunhos orais. É a revisitação de um tempo histórico que muitos, em Portugal e em África, ainda retêm na pele e na memória. José Freire Antunes *

 Extraído do Prefácio

MOÇAMBIQUE. Terra Queimada

 

Autor. Jorge Jardim

Ano desta edição - 1976

Editorial Intervenção. Lisboa


Sinopse

“Só há perigo e se joga o drama, quando homens que vêm de longe (e por isso se consideram mais civilizados) ateiam o fogo para desvendarem a selva que desconhecem ou para se protegerem dos medos que os assaltam.
No reflectir nocturno dos olhos da gazela julgam adivinhar a proximidade agressiva do leão. Fazem crepitar o lume, que não dominam, e depois assustam-se quando a África Ihes responde com a força mágica que desencadearam.
Então, até a terra arde.
Julgando tudo saberem, só por nada terem aprendido, esses homens sem cor assistem impotentes à destruição que provocaram. Não acertam em entender de que lado está o vento e tudo tentam explicar, desculpando-se confusamente, para fugirem apressados do
braseiro.
Atrás deles deixam a terra queimada e abandonam as vítimas inocentes que a surpresa apanhou desprevenidas.
Essa grande queimada, feita fora do tempo, nada tem de africana mesmo quando em África a ateiam. Dessa, até os sábios velhos do mato têm medo. Essa queima as raízes, faz arder a terra e não permite que o capim espontâneo volte a brotar.
Quem ali viveu intensamente longos anos, e ali deixou a alma presa ao feitiço que inegavelmente existe, não pode esquecer a imagem dessa grande queimada da descolonização que não foi mais do que fogo posto por mãos ignorantes e criminosas. Mãos de gente que não pertencia à África.
Mas as dores tiveram de ser sofridas, sem culpa, pelos africanos de todas as raças atingidas pela mais monstruosa traição que naquelas terras se conheceu.”*

 Da Introdução

04/04/2025

LA CHASSE

 

Obra publicada sob a direcção de: G.M. Villenave

Livraria Larousse  Paris

Ano de 1954

Nº de páginas: 591

Colaboraram neste número: M. Bernthisel, R. Boué, P. Bourgoin, duc de Brissac, Tony Burnand, A. Chaigneau, dr. M. Couturier, Ed. Dechambre, J. P. Harroy, C I. Et A. J. Hettier de Boislambert, Ch. Jéronnez, R. de Kermadec, Georges Olivier, Dr. Perrin de Brichambaut, Ch. Radot. O. Sarraut, P. Sire, F. Vidron, J. P. Villenave.

Avant - propos de F. Merveilleux du Vignaux


(...)  autrefois premier moyen de subsistance, naguère privilège des rois, aujourdd`hui roi des sports, la chasse tient dans le coeur de l`homme la plaice laissé par lìnstinct primitif de lutte pour la vie au goût de làdresse et du risque. *.

 

 

 (... ) Autrora o principal meio de subsistência então previlégio dos reis, hoje rei dos desportos, a caça ocupa no coração do homem o lugar deixado pelo instinto primitivo de lutar pela vida com o gosto pela habilidade e pelo risco. (...) *

* Breve extrato do prefácio.

03/04/2025

MALLEUS MALEFICARUM. " El Martillo de Las Brujas "

 

Autores. Heinrich Kramer, Jakobus Sprenger

1ª Edição. 2021

D.R. Total Book, S.A.de C.V.

C/24 Manzana 4 lote 6 Interior Altos Colonia El Rodeo

08510 - Iztalco, México


 


O Malleus Maleficarum (conhecido em português como Martelo das Bruxas), por excelência o grande Manual da Inquisição é sem dúvida nenhuma a maior ode à intolerância e desinformação já escrita pelos seguidores de Cristo. Tornou-se símbolo de uma era sombria em que o poder de uma religião institucionalizada tornou-se  dominante para boa parte da humanidade. O resultado foi que a religião do amor tornou-se uma instituição de assassinos E da mesma forma que os fariseus pregaram Cristo na cruz, uma multidão de inocentes foi atirada nas fogueiras da santa inquisição para atender os interesses de um clero poderoso. 

A presente tradução foi realizada por " Departamento editorial ". A versão original é a do século XV escrita em latim pelos monges dominicanos Heinrick Kramer e Jacobus Sprenger. O formato é didático baseado em perguntas e respostas pois tratava-se de uma obra encomendada pelo próprio poder romano para instruir os padres da natureza do que supostamente combatiam.

Hoje, no despertar de uma nova era, com o Vaticano enfraquecido e a cristandade dividida em uma infinidade de seitas torna-se difícil imaginar quanto horror despertava os poderosos autos de fé. É de interesse de muitos que esse documento seja esquecido e que a inquisição em si seja apenas uma curiosidade histórica. Mas temos certeza de que a caça as bruxas da idade média foi um dos episódios mais sangrentos da história, comparável a dizimação indígena e a escravidão africana. Esse manuscrito deu-nos a conhecer o que  em muitos aspectos foi exemplo do que pior produziu a cristandade nos últimos séculos. *

 * Texto extraído do blog. " Morte Súbita " com adaptação.

CAÇA, TERRAS E GENTES

 

Autor. Manuel Vassalo

1ª Edição. 2024

 

Valorizado com dedicatória do autor.

( ... ) Muitos episódios são contados por familiares ou amigos pois pertencem a pessoas que já deixaram este mundo, não havendo nada escrito. Outros são, felizmente, contados na primeira pessoa e com alguns privei mais do que com outros. Das histórias com conhecidos ou familiares, duas particularidades têm a esmagadora maioria destas narrações: o de existirem poucas ou nenhumas fotografias e serem transmitidas oralmente. *

* Breve extrato da " Introdução "


VEADOS NA RAIA

 

Autor. M. Vassalo

1ª Edição. Janeiro de 2013

 

Livro valorizado com uma dedicatória  do amigo e autor.

 

(...) Este livro embora com uma linguagem simples apresenta um conjunto de importantes registos que podem constituir um inestimável ponto de partida na análise de muitas técnicas e princípios de gestão cinegética. Não bastava já a partilha de múltiplas descrições de actos venatórios, que só por si constituem habitualmente um aspecto importante para os caçadores, normalmente partilhadas entre amigos e acompanhadas de um repasto, como também não menos importantes a partilha de diversas observações de caracter técnico que acompanharam cada caçada  e de que o autor muitíssimo bem regista.* 

Breve extrato do " Prefácio " Assinado por: Alberto Ferreira - Investigador. Universidade de Coimbra / IMAR e datado de 2 de Janeiro de 2012





10 ANOS DE MONTARIAS DO CENTRO

 

Autores. Jorge H. Cancela, Carlos Fonseca

1ª Edição. Janeiro de 2005

Região de Turismo do Centro


Editada pela Região de Turismo do Centro, esta publicação, para além de comemorar uma década de um evento que se tornou num marco histórico importante na actividade cinegética da Região Centro e do País, como é a Mostra de Caça e Pesca da Lousã, retrata múltiplos aspectos das Montarias aos javalis realizadas em 18 concelhos do Centro de Portugal, que vão desde os principais intervenientes, os monteiros, até aos aspectos cinegéticos (manchas monteadas, animais abatidos, etc.) e sociais.

«10 Anos de Montarias do Centro» apresenta ainda uma análise dos dados relativos à evolução dos caçadores envolvidos nas montarias, bem como aos javalis abatidos ao longo destes 10 anos, em cada concelho.

ESFECÍDEOS DE PORTUGAL ( HYM. SPHECIDAE )

 

Autor. Nuno Freire de Andrade

Coimbra Editora, Limitada. 1949

Separata das Memórias e Estudos do Museu Zoológico da Universidade de Coimbra. -1949, nº 194 


Exemplar valorizado com dedicatória do autor a um seu amigo. Data referida. 29 - 01 -1950.


Esfecídeos
sm pl
Zool - Família de insetos himenópteros, cosmopolita, que compreende um grande número de espécies de vespas predadoras solitárias e poucas com algum rudimento de socialização. Têm de 2 a 40 mm de comprimento, são de cor escura, algumas com reflexos metálicos. Diferenciam-se das abelhas por apresentarem pelo simples e não ramificado. Os machos se caracterizam por sete tergitos. Constroem seus ninhos em madeira, buracos no solo ou árvores, utilizando barro e, em alguns casos, resina, e depositam aí seus ovos. Depois de abastecer os ninhos com larvas, aranhas e adultos de outros insetos, eles são fechados e abandonados, permitindo que a larva que se liberta do ovo encontre alimento variado para se desenvolver, atingir o estágio de pré-pupa e, posteriormente, o de pupa.


Tem estas notas o objectivo de reunir elementos para o estudo da nossa fauna de Esfecídeos e para o conhecimento do grau de dispersão das espécies no pais. *

* Breve extrato do texto inicial da apresentação da obra, assinado por Nuno Freire de Andrade

01/04/2025

HISTÓRIA DE TRÊS FAMÍLIAS SALOIAS

 

Autor. Nuno Canas Mendes

1ª Edição. Ano 2000

Edição. Câmara Municipal de Mafra

Capa: À Volta do Mercado ( Azinhaga do Paço do Lumiar ) por Silva Porto, óleo sobre tela, 1886. Museu do Chiado Inv: nº  815

(... ) O Saloio é reconhecidamente, dotado de excelente visão crítica, irónica e subtil, com um espírito agudíssimo, de uma inteligência finíssima, uma sensibilidade refinada e uma sagacidade brilhante. Estas são, de entre outras, uma série de qualidades das quais temos de nos orgulhar. Todos os Saloios têm em si um pouco de Canas e / ou Vitorinos, da  Malveira, ou de Carvalhos, do Milharado. E, desta forma, que me associo a esta homenagem com calorosa e fraterna estima, dirigindo uma palavra de agradecimento ao autor que tornou esta responsabilidade compatível com a defesa do património e interesse municipal. *

 

* Nota do Presidente da Câmara Municipal de Mafra* Engº:  José Maria Ministro dos Santos 

 

 

SENHORES DO SOL E DO VENTO - Histórias verídicas de portugueses, angolanos e outros africanos

 Autor. José Bento Duarte

1ª Edição. Fevereiro de 1999

Montagem com ilustrações do livro De Benguella às Terras de Iacca, de H. Capelo e R. Ivens, Lisboa, Imprensa Nacional, 1881

Edição: Editorial Estampa Ldª, Lisboa, 1999

A história deste livro começou num dia da minha infância, quando, folheando um semanário de banda desenhada, desemboquei de súbito numa fatídica floresta africana. Ocorria ali um drama que durante algum tempo me povoaria de pesadelos os sonos até então serenos. Nos sombreados do arvoredo, de espada em punho, um militar português defendia com desespero a vida, assediado por ondas de guerreiros negros que lhe iam picando o corpo de lançadas profundas e presumivelmente fatais. Recordo, como se estivesse a vê-la agora, a figura que o artista concebeu enxuta, valente, de cabelos desgrenhados e a farda em farrapos. (...)  * 

* Breve extrato do " PREÂMBULO " assinado por José Bento Duarte.

INTRODUÇÃO GEOGRÁFICO - SOCIOLÓGICA À HISTÓRIA DE PORTUGAL

 

Autor. António Sérgio.

3ª Edição. 1976 


Edição crítica orientada por Castelo Branco Chaves, Vitorino Magalhães Godinho, Rui Grácio e Joel Serrão e organizada por Idalina Sá da Costa e Augusto Abelaira.

 

Editora. Livraria Sá da Costa -Lisboa

 

No ano de 1941, veio a lume o tomo I da História de Portugal - Introdução Geográfica de António Sérgio, editado pela Livraria Portugália. Das dificuldades de publicação e distribuição da obra faz o Autor um breve relato no prefácio, cuja leitura recomendamos do tomoVIII dos Ensaios. Mas se António Sérgio decidiu, em consequência dessas dificuldades, « desistir da prossecução do trabalho », sabemos também que nãop desistiu de divulgar a obra que considerava  « de pedagogista e de aprendiz de filósofo, de apóstolo do civismo e de reformador social ». Assim, continuou a promover a circulação da sua História de Portugal com uma nova capa e um novo título: Introdução Geográfico - Sociológica
à História de Portugal, sem qualquer referência de data e trazendo no rosto a indicação de « Propriedade do Autor ». ( ... ) *

Extrato de " Da Presente Edição " com registo de autor apenas: I.S. da C. e A.A.

POESIA INCURÁVEL. Aspectos da Sensibilidade Barroca

 

Autora. Ana Hatherly

1ª edição. Outubro de 2003

(...) O presente volume oferece uma selecção de textos inéditos ou publicados dispersamente correspondendo a um continuado programa de pesquisa da produção litarária portuguesa do período barroco que tenho vindo a cumprir há já algumas décadas. A temática especificamente abordada neste volume cobre um largo espectro da sensibilidade barroca e, evoluindo da vertente piedosa à licenciosa, passando pela poética e pelo entremez, desdobra-se como as lâminas deum leque, uma imagem que adequadamente descreve o progresso da leitura que proporciona. (... )* 

Breve extrato da « Introdução » Rubricada por A. H. e datada de Lisboa, Setembro de 2003.