Autor. G. H. Chesterton
Título original. The Innocence of Father Brown
Tradução de. Vera Azancot
Data desta edição. Outubro de 2000
Gilbert Keith Chesterton (1874–1936) nasceu em Londres e frequentou a escola de arte do University College London. Em 1900 foi convidado a contribuir com artigos de crítica de arte, e a partir daí tornou-se um dos escritores mais prolíficos de todos os tempos. Escreveu cerca de uma centena de livros, centenas de poemas, cinco peças de teatro, cinco romances e cerca de 200 contos, muitos dos quais incluem o popular padre detetive, Padre Brown. Ainda assim, considerava-se, antes de mais, jornalista: escreveu mais de 4000 ensaios para jornais e também editou o seu próprio jornal, G.K.’s Weekly. Escrevia com à-vontade nas áreas de crítica literária e social, história, política, economia, filosofia e teologia. É frequentemente chamado de «príncipe do paradoxo».
O padre Brown, tímido cura do Essex transformado em detective perspicaz, é a figura central destes contos. Em cada um deles, o enigma é apresentado sob a forma de charada, que só a estranha capacidade do padre Brown para interpretar o simbolismo dos objectos e dos acontecimentos consegue resolver. Desta forma, o padre Brown apenha o criminoso «com um anzol e uma linha invisível, que é suficientemente comprida para o deixar vaguear até ao fim do mundo e trazê-lo de volta com um só puxão.»A prosa de Chesterton, caracterizada pela vivacidade e por um notável sentido de humor, torna a leitura destes contos, publicados pela primeira vez em 1914, extremamente agradável ainda hoje.