Autor. Albino Lapa
Com um prefácio de Aquilino Ribeiro
1ª Edição. Lisboa 1959
" À memória do meu grande amigo e ilustre jornalista Artur Portela dedica e consagra este tão « desejado » dicionário de calão. O Autor.
Ou, do brilhante prefácio de Aquilino Ribeiro:
“(...)
O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco
contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador
contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais
possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na
derivação das coisas humanas.(...)
Mas onde vou eu?! O calão será pois tudo aquilo, linguagem secreta, arbitrária, e parasita. Completamente parasita, não, pois que atende a uma necessidade. MaS tenha-se como irmã enjeitada da saborosa linguagem popular que os senhores filólogos, tal como aquele bom Silvestre Silvério, deixam à porta, por chula, indecente e má figura (...)”. *
Breve extrato do Prefácio
INDISPONÍVEL