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28/06/2024

HISTÓRIA DE PORTUGAL

 Autor. Oliveira Martins

17ª edição. Ano de 1977

Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30.04.1845-Lisboa, 24.08.1894) é hoje reconhecido como um dos fundadores da moderna historiografia portuguesa e uma das vozes de maior relevância do pensamento político e social do século XIX.
Foi historiador, político e cientista social, cujas obras marcaram sucessivas gerações de leitores e investigadores, influenciando escritores do século XX, como António Sérgio ou Eduardo Lourenço.
Abandonou os estudos por dificuldades económicas da família, tendo trabalhado no comércio e mais tarde como diretor de vários projetos empresariais e industriais.
Foi deputado em 1883, eleito por Viana do Castelo, e em 1889 pelo círculo do Porto.
Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público.
Elemento animador da Geração de 70, revelou uma notável adaptação às múltiplas correntes de ideias do seu século, tendo colaborado nas principais publicações literárias e científicas de Portugal.
A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em 1867, e estende-se até 1894, ano em que morreu.
Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884.
Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, Os Filhos de D. João I, de 1891, e Portugal Contemporâneo, de 1881.
É também necessário destacar a sua História da República Romana.
A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX. 



(...) Trágica e ardente sempre, a história espanhola difere da portuguesa, que é mais própriamente épica: e as diferenças da história traduzem as dissemelhanças do carácter. Poderemos regressar agora ao passado e perguntar-lhe a causa primária desse fenómeno ? Decerto não. Ou sombras impenetráveis o encobrem, ou a escassez do nosso saber nos não deixou ainda desvendá-lo. (...) *

Breve extrato de « Os lusitanos » in pág 19.

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