Autores. H. Capelo, R. Ivens
Edição em formato de livro de bolso
do original datado de 1886
«Às cinco horas acampámos. Deste lugar para o sul
terminam as habitações e começa uma longa floresta, que nos levou três
dias a atravessar. Constitui ela nesta zona a orla da mata com que
defrontam pelo ocidente o Quipungo, Quiita, Gambos, etc., e que o Cunene
delimita pelo oriente: valhacouto de quanto bicho bravio existe, pois,
quase impenetrável pela espessura do arvoredo, é composta na maior parte
de espinheiros.
Por lá divagam elefantes, rinocerontes, búfalos e leopardos, a coberto de qualquer agravo do rei da criação, pastando e entredevorando-se placidamente, sem que pessoa alguma pense em perturbá-los.»
Do capítulo VI, volume I
Por lá divagam elefantes, rinocerontes, búfalos e leopardos, a coberto de qualquer agravo do rei da criação, pastando e entredevorando-se placidamente, sem que pessoa alguma pense em perturbá-los.»
Do capítulo VI, volume I
"De Angola à Contracosta" é o relato empolgante da
viagem de exploração que durante sete meses e ao longo de 4500
quilómetros levou H. Capelo (1841-1917) e R. Ivens (1850-1898) a
atravessar o continente africano do litoral da Huila a Quelimane.
Verdadeiro clássico da literatura de viagens portuguesa, tornou-se um
marco incontornável das narrativas de exploradores na tradição de outros
notáveis africanistas como Stanley e Livingstone.
O livro «encerra a história de uma peregrinação, modelada passo a passo nos apontamentos do respectivo diário» conduzindo-nos «nessa tortuosa vereda trilhada, desde Angola até Moçambique; por meio de serras e planuras, pântanos e desertos; (...) desde o mar Atlântico até ao Índico!»
O livro «encerra a história de uma peregrinação, modelada passo a passo nos apontamentos do respectivo diário» conduzindo-nos «nessa tortuosa vereda trilhada, desde Angola até Moçambique; por meio de serras e planuras, pântanos e desertos; (...) desde o mar Atlântico até ao Índico!»
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