Autor. Julio Caro Baroja
1ª Edição. Outubro de 1978
Uma concepção primitiva do mundo e da existência;
O céu, O sol, a Lua e a Terra; A Luz e a sua revolução;
O pensamento mágico: a concepçaõ do mundo e do homem;
Características da magia greco-latina;
Teorias mágicas; Magia e religião no mundo clássico;
Magia maléfica: suas divindades protectoras, suas técnicas;
Magia amorosa; Magia venal; Metamorfose; Conseqüências; Cristianismo, paganismo e magia; O cristianismo perante a magia antiga e o paganismo;
A doutrina jurídica e a doutrina teológica; A magia feminina no baixo-império; A magia feminina nos povos germânicos e eslavos;
Outras leis civis e religiosas e o seu espírito; A deusa das bruxas; Sobre certos actos das bruxas, segundo as leis dos povos bárbaros;
Diana, Holda, Herodiade; Sátiras sobre os actos das bruxas e suas cavalgadas nocturnas, presididas por uma divindade pagã;
Outras observação sobre a divindade pagã; A participação do Demônio; O Demônio e a ordem medieval; A demonolatria;
A adoração do Demônio; A dualismo; O Sabat; Nova doutrina sobre a magia e as acções do Demônio; Casos memoráveis de encantos ou sortilégios no séc. XIV;
O primeiro sabat; Difusão rápida: o culto do bode; A caminho da formação de uma imagem geral do sabat; A prática inquisitorial;
O Malleus maleficarum 'Martelo das feitiçeiras';
A crise do Renascimento; A bruxaria em Itália; A Celestina como arquétipo;
As dúvidas de alguns teólogos espanhóis; Atitude de certos intelectuais italianos face a bruxaria; A reacção em terras germânicas;
O delito de bruxaria na sua forma primitiva; Os juízes franceses e a sua influência na evolução da doutrina final sobre a bruxaria; Daneau e Bodin; Pierre Grégoire e Rémy; Boguet e Martin del Rio; Sobre o espírito de algumas declarações;
As bruxas alemãs e a noite de Walpurgis; As bruxas das Ilhas: Grã-Bretanha e Irlanda; Novas discussões; Bruxaria e possessão demoníaca;
Algumas ideias sobre o fabrico dos melefícios produzidos por meios materiais; O possesso, o Demônio e o agente da possessão; Novas interpretações;
A bruxaria basca no século XVI;
A bruxaria basco-navarrina de meados do século XV a 1527;
A bruxaria basco-navarrina de 1527 a 1596;
Os grandes processos do início do século XVII no País Basco; Como Pierre de Lancre, juiz de Bordéus, via o País Basco; Satanás e suas pompas:
o aquelarre, corte real; O aquelarre, imitação da Igreja; Credulidade e ausência de sentido crítico;
As bruxas de Zugarramurdi; A estrutura da suposta seita;
Actos cometidos pelos adeptos da seita; Conseqüencias teóricos e práticos do processo dos bruxos de Zugarramurdi; A bruxaria basca depois dos grandes processos;
A grande crise; O Século das luzes;
A bruxaria na arte e na literatura;
Exploração de certas consciências actuais;
Sobre algumas interpretações modernas da bruxaria;
Interpretações antropológicas; Interpretações teológicas; Os demonólogos modernos; Os psiquiatras e a sua posição; Testemunhas; Bruxaria e política; A personalidade da bruxa.
“ Uma noite de Verão, há três ou quatro anos ( cerca de 1929 ), ia eu de automóvel de Deva a Bilbao, pela estrada da encosta. Entre Lequeitio e Ispaster, muito perto desta aldeia, vi no meio da estrada uma forma negra e imóvel, apesar das minhas repetidas buzinadelas para chamar a sua atenção e a afastar da estrada.
Só a alguns metros dela reconheci que se tratava de uma mulher. Irritado com a sua atitude, parei e perguntei-lhe em basco: ‘Por que é que não se afasta quando se buzina?’
A mulher ficou um momento indecisa, depois desatando a rir, disse-me: ‘Não vê que estou no Akelarre?’
Mal tinha dito estas palavras, ouvi as vozes de outras pessoas vindo de um prado vizinho, para onde ela se dirigiu correndo.
Continuei o meu caminho, sem prestar mais atenção a este incidente.”
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.*
* Texto extraído da blogosfera
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