Anotações e comentários.
José Hermano Saraiva
Autor. Desconhecido
3ª edição. Ano de 1997
Nº de páginas. 530
Cruel
depoimento da sociedade do século XVI, esta compilação de ditos alheios
retrata com mordacidade a sociedade em que o autor viveu, revelando os
aspectos mais secretos e, por vezes, escandalosos das vivências
quotidianas
. Vem à superfície o Portugal íntimo e profundo, das situações comezinhas, das mesquinharias, da inveja, num tomo irreverente que acusa uma velada preocupação com a situação que se vivia.
Numa linguagem desbragada e eivada de sarcasmo, denuncia-se um país fendido pela intolerância e pela cupidez, onde se assiste ao naufragar das estruturas morais e ao esboroar das estruturas económicas.
Como escreveu José Hermano Saraiva, «é a paciente e dolorosa análise do quadro sombrio que Camões definiu numa síntese célebre: a Pátria metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza».
. Vem à superfície o Portugal íntimo e profundo, das situações comezinhas, das mesquinharias, da inveja, num tomo irreverente que acusa uma velada preocupação com a situação que se vivia.
Numa linguagem desbragada e eivada de sarcasmo, denuncia-se um país fendido pela intolerância e pela cupidez, onde se assiste ao naufragar das estruturas morais e ao esboroar das estruturas económicas.
Como escreveu José Hermano Saraiva, «é a paciente e dolorosa análise do quadro sombrio que Camões definiu numa síntese célebre: a Pátria metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza».
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